sexta-feira, 22 de abril de 2011

George Hotz doa fundos oferecidos por apoiantes

 

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O hacker George Hotz, que foi processado pela Sony por publicar on-line os códigos que permitem desbloquear o PlayStation 3, resolveu doar os 10 mil dólares oferecidos pelos seus apoiantes
A decisão de George Hotz surge cerca de uma semana depois de ter chegado a acordo com a Sony para encerrar o processo, evitando um julgamento em tribunal.
Antes deste acordo o hacker tinha conseguido reunir cerca de 10 mil dólares, oferecidos por apoiantes da sua causa para pagar as custas judiciais, caso o processo contra a gigante chegasse tão longe.
Como o processo acabou por cair por terra, George Hotz resolveu agora doar o montante à Electronic Frontier Foundation (EFF), uma organização norte-americana especializada na defesa dos direitos à liberdade dos cibernautas.
No processo em causa o jovem de 21 anos era acusado pela Sony de ter publicado sem autorização os códigos que permitiam desbloquear o PlayStation 3.
Com estes códigos é possível aos usuários do console, entre outros aspectos, jogarem cópias ilegais dos jogos.
No âmbito do acordo George Hotz comprometeu-se a nunca mais tentar desbloquear o console da Sony ou a disponibilizar informações sobre como o fazer.

Um comentário:

  1. Logo que o Xbox 360 foi lançado, inventaram um jeito de piratear seus jogos. Com o Wii, aconteceu a mesma coisa. Já com o PlayStation 3, a história foi diferente: graças a seus mecanismos de segurança (e, também, ao alto custo das mídias Blu-ray usadas pelo console), ele se manteve à prova de hackers. Até agora. Está sendo vendido pela internet um pendrive, o PS Jailbreak, que permite rodar jogos piratas no videogame da Sony. Esse pendrive engana o PS3, que passa a se comportar como um Development Kit: console totalmente destravado, que só é fornecido aos desenvolvedores de games e possui algumas funções que não existem no PS3 comum. Entre elas, rodar games gravados no disco rígido do console – sem a necessidade do jogo original em Blu-ray.

    Isso torna possível copiar jogos originais (alugados em locadora ou emprestados de um amigo) para o disco rígido do PlayStation 3, e usá-los à vontade – sem pagar por eles. Ou comprar um HD externo carregado com dúzias de games, e simplesmente plugá-lo no console. Em suma, pirataria. O PS Jailbreak custa US$ 120, mas pode ficar bem mais barato: há rumores sobre uma versão chinesa que custaria US$ 25, e já existem hackers tentando extrair o software desse pendrive para distribui-lo livremente na internet.

    A Sony, que não se manifestou oficialmente sobre o caso, já estaria preparando uma atualização para o PS3, que será distribuída automaticamente via internet e impedirá o uso do pendrive pirata. Também é provável que os consoles piratas sejam banidos da PlayStation Network, e não possam mais jogar online. Mas a Sony não tem como impedir que os jogos ilegais sejam usados no modo offline. Em suma: quatro anos depois de seu lançamento, o PS3 finalmente caiu frente à pirataria. Nada é invencível.

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